Enquanto sobrevivia
A noite quente
Derretiam meus dedos
Sobre as casas de meu violão
Desconhecendo a cada troca
De tom
Pulando o refrão
Fixava os meus olhos no chão
Ao vão da madeira sob meus pés
Sob o tapete sujo perto do rodapé
Espero ser um brinco, um botão,
Ou até mesmo um pedaço de algodão
Vermelho
Aproximo
Meus dedos suados
Dificultosamente, te tento
Desconhecendo a procedência
Alcançar a tua aparição
Paro pra ver a paixão
E quando reparo
Os pontos vermelhos
Não estão mais sobre meu chão
Por Vitor C. Ramos
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