20 de set. de 2010

O Sapo

Enquanto caminhava
Olhando para as pedras do riacho
Ouvi do outro lado
Sons que não ouvia do meu quarto
Sons de trás do mato

Sentei para ouvir
O frio, a água e o coaxo
Um aqui, outro logo ali
E mais um lá
Resmungando como se tivera frio
Como tinha eu, ali na beira do rio
Antes de ficar congelado
Entrei, e os deixei lá no mato
Na beira do riacho
O Sapo

Por Vitor C. Ramos

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Sinônimos

Embriagado
Extasiado
Inebriado
Louco
Alucinado
Perturbado

Desatinado
Doido
Insensato
Maluco
Insano
Absurdamente
Apaixonado


Por Vitor C. Ramos


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14 de set. de 2010

Artista de rua

A noite cala
A noite cega
A noite me congela
E o álcool a me lograr


Enquanto o dia ascende
Esquenta minhas mãos
Acorda meu despertador
Os pássaros me rodeiam
Cantam para me alegrar


E lá estou eu
Dormindo e acordando no palco
O cimento inerte
Desde ontem
Quando não me lembro mais


Vivo o dia para te alegrar
Tentando chamar sua atenção
Esperando que você me ame
Até o fim da apresentação
Do meu melhor estilo
Da vida que levo
Espero que goste
E me deixe alguns trocados


Por Vitor C. Ramos


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1 de set. de 2010

Quem somos nós?

Ao espelho
Inúmeras faces do mesmo
O ser na forma cubista de ver
Todos os lados em um só lado
Quando separado não é nada
E junto não muda nada
A incessante procura a sua cara metade
Ou simplesmente a sua outra metade
O retrato sem face
Sem perna
Sem nada
O retrato que é tudo
Quem sou eu?
Nada
Quem somos nós?

Por Vitor C. Ramos

À minha amiga Audrey.

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