Minhas poesias mais frágeis
Meus versos vazios
Desertos de você
Nas comparações mais vagas
De uma mente congelada
Comparo-a com o mar
Com as estrelas
E as sereias
Você não é rosa
Você é venenosa
Uma cobra
Como dizem, malvada
Me roubara
Como as paixões
As palavras
Traiçoeira
Com seus cordões
Me condena
A esta eterna espera
E eu ja não sinto nada
Nada mais do que falta
Das palavras sinto falta
De seus olhos sinto falta
De seus beijos sinto falta
A falta de você que não volta
Por Vitor C. Ramos
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