Da oblíqua curva de teu sorriso
Ao teu mais frívolo suspiro
Estarrecido eu fico
Enquanto meus olhos perdem o juízo
Teu desafinado riso
Teu encantado sorriso
Tudo que é teu
Me hipnotiza
Tua juba
Tuas curvas
Tua pele nua
Tuas verdades cruas
O tempo parece não acompanhar os ponteiros
Agora mede-se em beijos
E entre segunda e sexta-feira
O calendário se enche de Dezembros
Nessa intensa estranheza
Vivemos sem preconceitos
Aos sábados, nos entregamos a nossos desejos
Como se este fosse nosso último ensejo
Como se fosse do destino
O último desejo!
Como se fosse...
O destino!
Por Vitor C. Ramos