É domingo
Dia de deixar a fome nos acordar
De deixar tocar o telefone
A tarde ficamos enrolados
Entre o lençol e o cobertor
O beijo e o abraço acolhedor
Enquanto o Sol se põe
Só nos resta a despedida
Sempre cheia de melancolia
Meu peito te implora
Permece!
Enquanto meu desejo te devora.
Quando você se vai
Me encontro perdido
Num bolo de tecido que virou minha cama e minha vida
Apenas ali me encaixo
O colchão quente
Sentindo sua ausência recente
Meu coração é remetente
Sofre de saudade latente
Por uma paixão sem destinatário
É domingo...
E você só se entrega em dia útil!
Por Vitor C. Ramos
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