5 de fev. de 2019

Domingo

É domingo
Dia de deixar a fome nos acordar
De deixar tocar o telefone

A tarde ficamos enrolados
Entre o lençol e o cobertor
O beijo e o abraço acolhedor

Enquanto o Sol se põe
Só nos resta a despedida
Sempre cheia de melancolia

Meu peito te implora
Permece!
Enquanto meu desejo te devora.

Quando você se vai
Me encontro perdido
Num bolo de tecido que virou minha cama e minha vida

Apenas ali me encaixo
O colchão quente
Sentindo sua ausência recente

Meu coração é remetente
Sofre de saudade latente
Por uma paixão sem destinatário

É domingo...
E você só se entrega em dia útil!

Por Vitor C. Ramos


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