14 de ago. de 2016

Encontro das horas

Fazia hora,
sentado no degrau...

Fazia hora na porta,
na escada
no quintal!

Foi fazendo hora,
vi você passar...

Hoje faço hora pra você!
Pra poder te ver,
e te beijar.

Fazia hora,
que esperava te encontrar...
E fazer hora com você!

Por Vitor C. Ramos

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29 de jul. de 2016

Irmão menor

Irmão menor é problema
A culpa sem ter culpa
É brigar sem se querer
É desculpa pra safar o outro de apanhar

Irmão menor é fogo
Mexe em tudo
Nunca sabe o que é  meu
E sempre acaba em confusão

Só eu posso com meu irmão
Mexeu com ele
Vai levar um safanão!

Só eu que posso com meu irmão

Irmão é assim
É sarna, fogo, folia e quebração!

Irmão menor é benção
Pra ter com quem dividir a culpa
A surra
E nunca ficar na solidão

A melhor coisa
É ter um irmão.

Por Vitor C. Ramos

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7 de jun. de 2016

Poetizar

Poeta sem causa
Já fui louco, obcecado
Poeta posessivo, obssessivo
Obstinado

Era poeta por causa
Poetizar o que não versava
Apenas poetar

Poeta até que encontrei causa
Encontrei rima
Meu verso

Uma métrica às minhas causas
Pois poeta sem causa
Não tem poesia

Lhe falta expressão
É poesia senil
Falta paixão

Em doses homeopáticas de você
Dominicais por tradição
Diárias, se fosse uma opção

Formamos verso
E em tão poucos, até então
Se vêem cheios de rima no olhar

Versos a se invejar
E uma estrofe inteira
Ao se beijar.

Por Vitor C. Ramos

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5 de mai. de 2016

Eterno Vendaval

Faço do meu beijo
Alegoria...

Em tuas nuances, vivo perdido
Não sei se lhe beijo
Ou lhe deixo acalmar.
É sempre um mar a desvendar...

É feito um vendaval!
Arrasta, derruba e leva embora.
E depois é calmaria
Aquele olhar sereno
Que pode durar a eternidade afora

Eu amaria a eternidade!

Me perderia em seu respirar profundo
Sentindo seu peito esvaziar
E se encher novamente, pronto pra amar
Num silêncio que acolhe a alma.

Meu corpo estremece em sua falta
Esfria em saudade
Aquece em lembranças

Havendo um mar para atravessar
A distancia
Derivando em nossas lembranças
O cheiro em minhas roupas
E a memória do seu olhar.

Por Vitor C. Ramos

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29 de jan. de 2016

Cegueira

Antes de saber o que buscar
Me perdi em um mar de estátuas

Nem mesmo sabia aonde estar
E a cegueira tomou o meu lugar

Minha alma mergulhou em ilusões
Repletas de nuances

Uma trilha em roseirais

Uma completa confusão
Cada passo que eu dava
Mais falso me tornava

E mais eu me feria.

Sem ver nada além,
do que o mundo me mostrava

Sem saber o que procurava...

Hoje acordei, com a visão posta em seu lugar
Posto ao pé de um precipício

Ao fim da queda
O sonho enfim!


No fim.

Por Vitor C. Ramos

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A Noite

E num punhado de suspiros
Todos feitos num só tom

Hesitava em seu olhar
Perdendo-se ao admirar
Enquanto ela se punha incerta de seus encantos

      Perto dali
      Um bocado de mosquitos
      Recolhidos ao alçapão
      Certos do vosso banquete

E num suspiro
Ao vento largou seu tormento

No peito,
Desfez todo o desalento
Num único momento

No excesso do olhar

Por Vitor C. Ramos

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