5 de fev. de 2019

As curvas e o destino

Da oblíqua curva de teu sorriso
Ao teu mais frívolo suspiro
Estarrecido eu fico
Enquanto meus olhos perdem o juízo

Teu desafinado riso
Teu encantado sorriso
Tudo que é teu
Me hipnotiza

Tua juba
Tuas curvas
Tua pele nua
Tuas verdades cruas

O tempo parece não acompanhar os ponteiros
Agora mede-se em beijos
E entre segunda e sexta-feira
O calendário se enche de Dezembros

Nessa intensa estranheza
Vivemos sem preconceitos
Aos sábados, nos entregamos a nossos desejos
Como se este fosse nosso último ensejo

Como se fosse do destino
O último desejo!
Como se fosse...
O destino! 

Por Vitor C. Ramos


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