Vejo
Do segundo andar
A folhagem da cerejeira
Quando o vento
O baixar da tarde
O Sol a se calar
Emoldurando-se
A perfeição
Esguia
Bela
Na segurança do lar
Borrada,
pelas cortinas,
a via
Um ar
Alguma inquietação
Sobre a situação
Se repetia pelos dias
Eu me calava a observar
A bruma se punha a fantasiar
Te vi olhar
Cobriu-se pelos lençóis
E correu
Cerrar os janelões
Escondida
Sabia...
Era vista!
E amanhã estará la
Como se fosse prazer
O mundo inteiro seduzir
Por Vitor C. Ramos
* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigado ! *
0 comentários:
Postar um comentário