14 de mar. de 2013

Ruína

Fechado
De pés a porta
Impedia, vorazmente,
Uma brutal invasão
Irrupção de dementados

      Pobres miseráveis
      Afogam-se pelos pormenores da vida      
      Enquanto esta,
      Lhes foge aos sopros,
      Segundos contados à condenação

Facínoras...

Homicidas...

Celerados que se perdem
Que jamais o pedem...
Perdão

Lhes é habitual
Logo ao sopro matinal
O bulício da perdição

A lástima em incorporação
Isso posto
A pena, punição

Todos homens
O ser sem coração
O artista da destruíção

Por Vitor C. Ramos

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigado ! *



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