De pés a porta
Impedia, vorazmente,
Uma brutal invasão
Irrupção de dementados
Pobres miseráveis
Afogam-se pelos pormenores da vida
Enquanto esta,
Lhes foge aos sopros,
Segundos contados à condenação
Facínoras...
Homicidas...
Celerados que se perdem
Que jamais o pedem...
Perdão
Lhes é habitual
Logo ao sopro matinal
O bulício da perdição
A lástima em incorporação
Isso posto
A pena, punição
Todos homens
O ser sem coração
O artista da destruíção
Por Vitor C. Ramos
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