29 de jan. de 2013

Afinal

Não fazer ideia
Não fazer
Absolutamente
Ignorância
Sublime arte de ignorar
Sentada ao sol
Já nada sei
Recreação
Criação

Se sentindo
Estou
Corretamente
Sentindo
Ideal postura ante meu capitão
Sentido
Perdi-me todo
Em sua cara

Minha cara,
Irei esquecer
Espalharei tuas migalhas
Sobre as paredes
De minha privada
Afogarei tua muralha
Com flores
Rosas, vermelhas flores
Rasgando teu breu

Cercando
Secando
Cegando meu eu
Real plexo juvenil
Multíplice fatal
Análogas ao mundo irreal
De minha imaginação
Uma nova e completa
Versão

Expectativas
Inúmeras
E cansativas
Tentativas
Atrativas curvas
Invertidas tuas
Tua boca
Teus olhos
Teus calcanhares
Nua

Olhares
Paranoia
Delírio
Exalando
Pelo frio suor
Amor
Calor com calafrio
De tuas bochechas
Aos calcanhares

O tempo
O dia
Não é mortal
Pode-se chamar
Irreal
Imoral
O futuro é imortal
O passado, senil

O presente
Paraiso irreal
Ideal
Seremos juntos
Que meu corpo
Te abriga
Minha flor

Vão se acabando
Noites
O verão
Sem razão alguma
Velha música
Me algema
Me condena
Sou seu,
Afinal

Por Vitor C. Ramos

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigado ! *

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