A tarde grita através das janelas
Feixes de Sol ousam pelos vitrais
Meus olhos recusam em despertar
Minha mente enebriada
Vislumbra nuvens de uma realidade aumentada
Sonhos no passado, que logo se perderão
Entre o vazio no meu colchão
E a lembrança de um tempo bom
O tempo se contrai na imensidão
O vazio de uma noite
Se transforma em eternidade
O silêncio abre espaço para a saudade
As folhas farfalhando no quintal
Dando ar a insanidade
Me despertam em desespero
E eu nem sequer lembro o pesadelo...
Vitor C. Ramos
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