Num copo meio cheio.
Num corpo todo vazio.
Goteja meu ser,
No branco de tua pele,
Um toque que liberta, desata.
Solta a fera, dilareça,
Desenlaça.
Se dá ao prazer latente.
Quero vê-la acordar!
Na calmaria do teu despertar,
Em teu peito enveredar meu ser.
Mesmo se nossos olhos não estão para ver,
Dirá o toque...!
Esconder a solidão em teu nu deserto.
Quero tê-la para o dia ver passar,
Aguardar o fim chegar.
Até o desejo em mim findar.
Deixe-me acabar,
Em tua branca pele.
Tão boa de beijar!
Deixe-me repousar,
Em silêncio sobre teu corpo.
Espantar todo nosso pranto.
Vitor C. Ramos
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