11 de mai. de 2012

Moonrocks

Mergulhada em seus
Moonrocks
Alisava
As intimidades da morte
Carinhosamente
Deleitava-se
Dos romances
De um cérebro
Solitário

Acostumado
A ferrugem
O cheiro de suas correntes
Os sonhos que vão
Num grito desconexo
Incurável
Na medida da maldade
No escasso
Dos sorrisos
Gastos

Moonrocks
Enchendo veias
Secando as teias
Da insanidade
Despida
Morta
Que cedera
A abstinência
E toda insistência
Assédio
Neural

Moonrocks
Encantaram
Tua existência
Espalharam
Tua essência
Afetaram
Todos os pobres
Medíocres
De inteligência

Por Vitor C. Ramos

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigado ! *

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