Os poucos segundos que passaram
Matam-me com mão cheia
Em minha goela me apertam as paredes
Entre plexos ornados a dor
Acompanhada de lágrimas a trovejar
Caí por sobre ancas de um mal lavado
Mal tratado, de coração traído
Pelos próprios olhos
Sobre a carniça
Pelo chão
Vísceras, brancas, saltando sobre o ventilador
Soltando-se das paredes seladas para o fim
Retratos depressivos
Inertes
Feito um coração vadio
Que já cansara até de parar ao te ver passar
A chacina de minha vida
Por Vitor C. Ramos
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