20 de fev. de 2013

Injurias

A escuridão
Fechava um close
Teus olhos
O olhar em suspensão
A espreita, Argos o cão
Olhava o vazio, perdição

Os postes iluminando
Ambos olhares
Que olhares janela afora
Procurando a geração
Buscando tua redenção

Cuspindo fogo
Chorando sangue
E implorando perdão
Ele engana até quem crê que não
Falando com voz de solidão

Jura
E pede perdão
Sobre pedras
Sobre penas e ferro quente
Jura sobre teu coração
Jura que não

A alma vendida
Não engana ninguém,
Que chora a solidão da paixão,
Teus olhos estampam
Tuas palavras de corrupção

Por Vitor C. Ramos

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