Enquanto olhava
Para aquelas tantas janelas
De cerrados
De mal tratados
De maltrapilhos e maus filhos
Enquanto tuas pedras
Sobre meus vitrais
As belas vitrines aos olhos de mais
Sentei e apreciei a paisagem
A paz
A paz
Um belo uivar
Ao pranto
O verde manto sob o luar
Ouço de longe gritar
A verdade grava
Por fora
A velha tinta de outrora
Ousada, usada
Ousada, usada
A madeira destruída se faz moldada
As batidas
Ecoam
Entre quatro paredes
De nobre cobre, verde suado
Gasto e engasto
Gasto e engasto
Todas as juntas
Metais derretidos
Refundidos
Fodidos
Corroídos
Corrosivos
Corroídos
Corrosivos
De nada mais é
Teu contrapé
Teu contrapé
Nada se ouve,
Nada mais
Ao caos levará
Por Vitor C. Ramos
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