Parasitamos
Rimos
Choramos
Naquele circo
De pouco em pouco
Definhamos
Secamos à beira do espelho
Esperando a água cair em cima de nossas cabeças
Apenas o Sol avistamos
Paramos
De baixo da sombra
Descansamos
Hidratamos
O corpo
E continuamos
Hidratando
O cérebro
Sugando tudo
De todos
Bebemos o dia todo
A noite bebemos mais
Quando o sol nasceu
Caimos
Cansados, sedentos
Secos, molhados
Acalorados
Bêbados
Parasitas uns dos outros
De nós mesmos
De tudo
De todos
Por Vitor C. Ramos
* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigado ! *
0 comentários:
Postar um comentário